Laissez faire, laissez passer...

Jacques Claude Marie Vincent, marquês de Gournay, ainda deveria estar atual com a sua tão conhecida frase.

Direto do século XVIII, a luta em prol da democracia, das liberdades econômica e de pensamento, embalaram a fase do Iluminismo cujo principal alicerce encontrava-se no mais puro racionalismo.

As ideias iluministas influenciaram a independência dos Estados Unidos, a Revolução Francesa e, até mesmo, a Inconfidência Mineira.

Porém, em termos de etiqueta, esta filosofia parece ter ficado esquecida pela maioria das pessoas.

Algumas insistem em, literalmente, atravancarem o livre trânsito.

Nas escadas e nas esteiras rolantes, se você não está com pressa, que permaneça à direita.

E, nas portas do metrô? Vocês já repararam como existem vários com síndrome de soldadinho de chumbo

Nas calçadas, alguns param em rodinha e ali ficam como se esperassem o serviço de chá das cinco no Cipriani do Copacabana Palace. Se encontrou um velho amigo e quer conversar, porque não encosta e deixa os demais passarem?

Isto é se preocupar com os outros. Isto é educação. Isto é etiqueta.

...le monde va de lui-même.

Bisous